sexta-feira, 30 de abril de 2010

Características, comportamentos e comentários sobre as Calopsitas

Por ser muito fácil de criar é recomendada para iniciantes e para quem quer ter pouco trabalho. É resistente a doenças. São aves fortes, que raramente adoecem. Com tanta saúde, a Calopsita vive muito e comumente morre de velhice.
Outra facilidade dessa ave é a procriação. Por ser criada há muito tempo em cativeiro, a Calopsita já está predisposta a reproduzir fora do ambiente natural sem grandes exigências. Não que a Calopsita dispense todas e quaisquer exigências para acasalar e botar ovos, mas as poucas de que precisa, além de serem simples, já são conhecidas, eficientes e estão divulgadas em literatura.
São pássaros médios que requerem muito tempo e muita atenção, mas isso não significa que você se desfaça dele para adquirir outro pássaro. Você realça sua família com esse pássaro. A Calopsita geralmente mede 30 cm de comprimento e podem viver bons vinte anos, se for bem cuidada, com dieta balanceada e atividades. Sua dieta consiste de sementes, frutas frescas e muita água fresca. Não é inconveniente, é um pássaro reacionário.
São ótimos pássaros e podem ser deixados sozinhos por curtos períodos de tempo. Uma coisa sobre elas é que, como todos os pássaros, elas podem lhe bicar.

Comportamento

Temperamento: calma e pacífica, se acostumada a comer na mão desde pequena, pode aprender a assoviar. É adaptável com aves de outras espécies.
Têm a capacidade de aprender a falar e assobiar, desde que sejam treinadas desde filhotes. Alguns especialistas dizem que elas podem apenas ou falar ou assobiar e outros especialistas dizem que elas apenas podem assobiar, não conseguindo falar. Mas isso varia de exemplar para exemplar. Algumas pessoas usam fitas cassetes, CDs e programas de computador para ensiná-las a falar.
“Ensinando a falar e assobiar: se você alimentar na mão desde filhote, criar sozinho e exercitar diariamente as falas e os assobios, poderá se surpreender com a graça da Calopsita.”
Extremamente pacífica e dócil, seja com outras aves ou mesmo com seres humanos. Ela não é nada agressiva e se o viveiro não for muito pequeno, convive bem inclusive com aves menores. Mesmo sendo maior que os outros habitantes de um viveiro, a Calopsita não tenta dominar o local, afugentando as outras aves dos poleiros ou ninhos. Permite compor viveiros com diversidade de espécies, em especial pássaros de menor porte, como o periquito australiano e o diamante-gold.
Com pessoas, a relação também é amigável e participativa. É um bicho de estimação para toda a família. Elas se apegam às pessoas da casa e normalmente quando as vêem assobiam e se aproximam das grades da gaiola para as observarem de perto e acompanharem atentamente suas atividades.
É um dos pássaros perfeitos para quem quer uma relação mais íntima com uma ave. São divertidos e leais ao bando, do qual o dono passa a fazer parte.
A única recomendação sobre o convívio com seres humanos é em relação a crianças pequenas e pouco acostumadas a lidar com aves. É preciso orientá-las para evitar que machuquem as s caso as peguem na mão e também para que não as estressem com atitudes bruscas, como bater no viveiro ou gritar muito alto. Atitudes como essas deixam as aves apavoradas e desconfiadas com pessoas.
Adoram assobiar – especialmente os machos. Quando se assobia para uma, ela normalmente responde e inicia uma simpática “conversação”. Aprendem até a assobiar músicas. Ainda que não seja o forte da espécie, a Calopsita pode aprender a falar. Com muito treinamento é possível que emita pelo menos algumas palavras.
O estilo dócil e interativo permite que ela tenha um convívio extremamente próximo aos donos. Se acostumada desde pequena ao contato com o homem, ela aceita ser pega na mão e ficar no ombro. Ainda que muitos criadores não recomendem criar a Calopsita solta, pois temem que seja pisada por alguém ou atacada por algum outro bicho, há muita gente que opta por isso, pelo menos por um tempo.
Ativa e brincalhona parece mesmo ser uma ave feliz. Estão sempre brincando, pulando de um poleiro para outro, subindo na grade ou divertindo-se na banheira. É muito gratificante ter Calopsitas, elas estão sempre em movimento, alegrando o ambiente. Mas, mesmo sendo adepta de muitas brincadeiras, as Calopsitas não costumam ser destrutivas. Diferente de alguns Psitacídeos que roem os poleiros e os brinquedos, a Calopsita não é de estragar os objetos que usa.
São aves monogâmicas, que devem ser criadas aos pares.
Para identificar o sexo da sua Calopsita você deve apalpar a região anal. Se houver espaçamento entre os ossos ela é fêmea, pois esse espaço é necessário para por os ovos, e se não tiver espaço entre os ossos é macho. Não é preciso ter medo de apalpar a Calopsita por que isso não a machucará. Caso você tenha medo de machucá-la é melhor levar para alguém especializado, leve-a de preferência na loja que você a comprou.

Comentários

A Calopsita é uma das aves mais criadas no mundo, é a menor da família das cacatuas. É muito inteligente e se for criada na mão se torna muito dócil, aprendendo a assobiar músicas. O macho, apesar de não ser comum, pode aprender até a falar. Nos EUA a maiorias das Calopsitas vendidas são mansas, ou seja, criadas na mão para se tornarem verdadeiras mascotes, indicado inclusive para crianças por se tornarem muito dóceis. Essa é uma ave ideal para se ter como animal de estimação.
Devemos manter sempre as penas da ponta de uma das asas cortadas para evitar que com um barulho ou movimento brusco ela assuste e voe para longe, para isso basta cortar as penas na metade do comprimento, isso não dói é como cortar nossos cabelos, verifique sempre se cresceu alguma pena nova quando isso acontecer corte novamente.
A ave pelo simples fato de mudar de local já se estressa; pode-se colocar durante os 3 primeiros dias, misturado na água, açúcar de uva (dextrose), caso ela fique muito parada, quieta e/ou tremendo muito.
Quanto mais solta, mais mansa ira ficar a sua calopsita, porem ela deve ter uma gaiola, com fácil acesso para poder dormir, comer e etc. Ficar muitas horas soltas (no começo) pode causar stress na ave, procure nos primeiros dias solta-la por 10 minutos e ir aumentando esse tempo gradualmente.
Mantenha uma rotina com a ave, assim alem de se acostumar mais rápido ao ambiente, ela saberá a hora de sair da gaiola, de comer, de dormir e etc.
Respeite o horário do sono (eles dormem a partir das 18h30/19h00) colocando-a num ambiente tranquilo e sem luz acesa. Pode-se cobrir a gaiola com um pano. Evite deixar a gaiola em locais barulhentos e com correntes de ar, elas podem ficar estressadas e doentes.

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